domingo, 28 de agosto de 2011

Nathan cantando Sleeping Bunnies

  Atendendo a pedidos (da Sophia), aí vai o link para o vídeo do Nathan cantando. Aliás, só hoje eu consegui identificar a música que ele estava cantando esse dia. É a música "Sleeping Bunnies". Pra quem não entendeu a pronúncia do Nathan, aí vai a letra:

See the sleeping bunnies, sleep till nearly noon
Shall we wake them with a merry tune?
Oh, so still...
Are they ill?
Shhhhh.
Wake up, little bunnies and hop hop hop
Wake up, little bunnies and hop hop hop
Hop hop hop
Hop hop hop
Aaaaaand stooooop

  A gente aprendeu essa musiquinha no Early Years Centre, onde eu levo o Nathan pra brincar. Começa a musiquinha com todas as crianças deitadinhas no chão. Depois do "shhhhh" todo mundo fica quietinho, em silêncio, momento de suspense... Aí vem o "wake up" e todas levantam e começam a pular, pular, pular. :-) Depois repete-se a música com sleeping froggies e sleeping kangaroos.
  O Nathan adora essa musiquinha e, quando acaba, ele fica lá deitado no chão, querendo mais. No videozinho, o iáiáiá do Nathan tá no ritmo do hop hop hop. E o "qui dó" dele é o "aaand stooop". :-)


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Atchuu e outras Nathanices

  O Nathan aprendeu a espirrar. Não espirrar, espirrar, que espirrar não se aprende. :) O que ele sabe fazer é imitar espirros. Assistiu algum desenho e faz vários dias que fica "espirrando" por aí. O mais engraçado é que ele espirra com sotaque inglês, hehehe. Ele não espirra atchim, ele espirra "atchuuuu". :-)
  Ahh, isso me lembra de uma novidade! O Nathan voltou a me chamar de mamãe, êêêêêê. Mas não foi fácil. Já faz algumas semanas que ele estava tendo aulas. Eu pegava álbuns de fotos e ficava apontando ora pra mim, ora pro Alessandro, sempre dizendo que era o papai ou a mamãe. Mas na hora do teste ele sempre reprovava. Eu  apontava pro Alessandro e perguntava: quem é esse, Nathan?  "Papai!". E apontando pra mim: e quem é essa? "Papai!". "Não, Nathan, essa é a mamãe". "Papai!". Também dei instruções pro Alessandro, que deveria me chamar de mamãe várias vezes perto dele.
  E não é que funcionou? Faz duas semanas que ele voltou a me chamar de mamãe. Mas parece que ele não entendeu totalmente o espírito da coisa. Fiz novamente o teste da foto. Quem é esse, Nathan? "Papai!" E quem é essa? "Papai!". Como se ele pensasse "Esse é o papai que eu chamo de papai. E esse é o papai que eu chamo de mamãe". :-) Tudo bem, a parte boa é que ele me chama de mamãe e eu acho a coisa mais fofa do mundo!! Mas confesso que ele às vezes tem umas recaídas e fala papai. Aí eu não respondo, ele lembra e fala mamãe, hehehe.
  Olha aí um vídeo para mostrar que eu não estou mentindo! O video é a coisa mais sem graça do mundo, é só o Nathan me chamando, mesmo. Estávamos no corredor do subsolo, voltando da lavanderia. Eu ia filmá-lo passeando alegremente com o balde, mas mal comecei a filmar e ele desistiu do balde.

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 O Nathan agora raramente fala apenas "bye", como antes. Agora ele fala bye bye. :-) Mas também voltou a falar tchau muito de vez em quando! Ele parece que está começando a entender o espírito da coisa. Ou seja, que quando a pessoa fala tchau, ele responde tchau e se fala bye, ele responde bye.

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Outra coisa que o Nathan adora falar é "Ei!!". É muito engraçadinho. No começo a gente pegava alguma coisa que ele estava brincando, só pra vê-lo falando "ei!". Quando eu o levo pra brincar no Early Years Centre e alguma criança pega um brinquedo dele, ele também fala "ei!". Hehehe.
  Aliás, ele é muito educadinho. Nunca empurra, nunca bate, nunca pega nada da mão de outra criança. Mas... se tentarem pegar da mão dele, ele não deixa. E se conseguirem, porque ele estava distraído, ele vai atrás e não descansa até pegar de volta. Parece até que ele ouviu a famosa frase do pai dele: "Nunca comece uma briga, mas termine todas", hehehe. Não concordo muito não, mas enfim... também não quero que ele seja um coitadinho que apanhe quieto. Ah, mas ainda tem muito tempo pra pensar nisso. Por enquanto eu acho lindo o meu fofinho educadinho.

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  Por falar em educação, ele aprendeu a jogar restos no lixo. Esses dias ele estava na sala, comendo seu cereal em sua mesinha. Aí uma hora acho que ficou satisfeito, foi até a cozinha, abriu o armário debaixo da pia e... jogou o resto no lixo, hehehe.
  Muito bem, Nathan. Mas acho que eu devia é me esforçar mais pra ensiná-lo a recolher os brinquedos antes de dormir. Isso sim seria bem útil!!

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  Ele está aprendendo palavras novas, mas por algum motivo todas as novas são oxítonas e têm no máximo duas sílabas. Então ele fala:
- copô (copo)
- gafô (garfo)
- pipo (pipoca)
- patô (prato)
- dissá (dinossauro)
- cadê
  Queria conseguir explicar pra ele que é só pegar o "ca" do cadê, jogar no fim do "pipo" e voilá! Pipoca! Hehehe.

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O Nathan teve mais alguns episódios de dormir a noite inteira. Mas na maioria das noites ainda acorda uma vez (só uma) de madrugada me chamando.

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Hoje mostrei pro Nathan o video da Helena (prima dela) comendo a 1a. papinha. Ele ficou assistindo todo interessado e tentou dar um beijo no monitor. Aí logo em seguida ele pegou um telefone pra brincar e ficou "falando": "Aiô. Hahahaha. Blablabla bebê". Parecia que ele estava contando pra alguém que tinha acabado de ver o video de um bebê. :-)

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E por falar em beijo, o Nathan está super beijoqueiro. Quer dizer, ele aprendeu a dar beijo de boa noite, então beija qualquer um que esteja deitado. Ou no chão. Ele beija o cachorrinho de pelúcia, beija a bonequinha, beija o vovô (um bonequinho do Lego), etc. Ele ganhou um chapeuzinho de pirata no festival que fomos domingo, aí hoje ele beijou a caveirinha do chapéu, hahaha.
  Se eu ou o papai deitamos no chão e fingimos que tá dormindo, ele também vem e dá beijo. E pra ele, beijo não tem lugar, ele beija o que estiver na frente. Se por acaso for o rosto, o beijo vai no rosto. Senão pode ser perna, braço, joelho, ombro, tá tudo valendo. :-) E enquanto a gente não levanta ele continua dando beijo. Dá um, espera um pouco, dá mais um, observa e assim vai. Que menininho mais fofoooooooooooooo!!

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Ok, acho que chega de Nathanices por hoje. No próximo post conto sobre o último festival que fomos e o programa de brincadeiras no parque. Bye bye!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Procura-se vovó. Simpática, carinhosa e que dê a mão.

  Estávamos no estacionamento do nosso prédio, indo pro carro. Eu, Alessandro e o Nathan. Normalmente eu e o Alessandro vamos na frente chamando o Nathan, que fica enrolando. Ele corre um pouquinho, para, agacha, mexe em alguma sujeira no chão, levanta, corre mais um pouquinho, senta em um degrauzinho na frente de um pilar, a gente chama, ele dá risada, levanta, corre pra direção oposta em que o carro está, alguém corre atrás dele, ele começa a correr mais rápido dando risadinha. Quando eu estou chegando bem perto, ele já dá uma paradinha, porque sabe que eu vou pegá-lo. Eu fico falando "Vou te pegar, vou te pegar!" e ele ri, ri, ri. Quando eu o pego, sempre corro um pouco com ele de ponta-cabeça, ele adora!! :-) Às vezes ele anda o caminho todo até o carro direto, sem escalas. Normalmente quando está ansioso pra ir pra piscina ou coisa assim. :-)
  Aí, esses dias, estávamos indo pro carro e do nosso lado uma velhinha indo pro carro dela. Aí o que o Nathan faz? Estica o bracinho pra dar a mão pra velhinha!!! Hein? Oi? Ele já deu muitos hi-5 por ai, mas nunca andou de mão dada com ninguém fora pai e mãe. A velhinha foi simpática e eles deram alguns passinhos de mão dadas.
  Olha, tá certo que minha mãe e minha sogra são super bem conservadas e a velhinha era bem velhinha, mas... sei não, hein? Acho que ele está sentindo falta de uma Vovó!! :-)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Comprando" um médico

  Em abril, eu escrevi em outro post que na nossa província, Ontario, você só tem direito ao sistema de saúde gratuito após 3 meses, lembram? Pois é, passaram 3 meses, as carteirinhas chegaram e com isso ganhei uma nova missão: procurar um médico de família.
  Aqui funciona assim: o seu médico principal é o tal "médico de família". E embora o nome sugira e seja muito mais prático e útil que a família inteira se consulte com a mesma pessoa,  isso não é obrigatório. Ele é apenas o seu médico default. Não importa o que você tenha ou o que você precise, é nele que você vai. Seja dor de cabeça, dor de barriga, dor de ouvido, micose, febre, tosse, herpes, vômito, problemas de visão, unha encravada, dor nas costas... Enfim, deu pra entender, né? Acho que equivale a um clínico geral. Você vai nele e, se necessário, ele te encaminha pra um especialista.
  Ok, mas aí vem a parte mais difícil: achar um. Como a ideia é que você arrume um médico e fique com ele até que a morte os separem, os médicos não podem simplesmente ir aceitando todo mundo que bata na porta. Se eles tiverem sob seus cuidados muita gente, aí sempre vai ser difícil para os pacientes conseguirem uma boa data para consulta. É uma pena, porque você talvez tenha um amigo que tem um médico que é um sooonho, maravilhoso, mas você não pode se consultar com ele, porque não está aceitando novos clientes.
  Então aqui funciona assim. Você liga para um número (tipo secretaria de saúde) e a mensagem automática te dá o nome e telefone de vários médicos que estão aceitando novos pacientes. Tem uma página na internet também, mas é um pouco menos atualizada.
  De posse do nome e telefone dos médicos, qual é o próximo passo? Oras, pesquisar na internet, é claro. :-) Eu peguei o nome de 7 médicos e fui colocando no google. Acabei encontrando uma página sensacional, que tem não apenas o currículo dos médicos, mas "reviews". Sim, reviews!! Sabe quando você compra uma geladeira e vai lá no site dar sua opinião? Pois é, aqui tem sites com opinião sobre os médicos. Gente falando que tal médico empurra muito remédio, outro que sempre atrasa, outro que é difícil marcar consultas e por aí vai.
  De cara descartei os formados na Índia. Sorry, preconceito total. :-( Mas acho tão difícil entender aquele sotaque indiano e a comunicação com um médico é fundamental, né? Deixei lá no fundo da lista, pra recorrer só se não gostasse dos outros. Review vai, review vem, me decidi por uma médica canadense, formada aqui na região, com reviews que diziam que ela não é daquelas que adora empurrar remédio. Pra mim isso é fundamental, já que eu odeio remédios. Pra mim remédio só se tudo o mais falhar. Não é que eu tenha algo contra engolir balinhas, mas todo remédio traz junto um risco (mesmo pequeno) de efeito colateral. Fora que para o organismo é saudável enfrentar as doenças sozinho. O sistema imunológico fica fortalecido.
  Enfim, liguei e marquei a consulta inicial. Essa 1a. consulta parece uma entrevista de emprego. Sendo que EU sou o entrevistador. A médica se apresentou, falando coisas tipo "Oi, meu nome é tal, eu sou formada em tal universidade, sou médica há x anos, especialista em blá, gosto de trabalhar com prevenção, minha política pra vacinas é x, eu atendo pacientes em casa..." e por aí vai. Sensacional, hã? Eu até já sabia quase tudo o que ela disse, porque tinha visto o currículo na internet. Mas achei bem interessante a "entrevista". :-)
  Depois dessa apresentação inicial, se você decidir que quer a pessoa como seu médico de família, você preenche um formulário que é enviado pro governo de Ontario, declarando oficialmente aquele médico como "seu" e ele, por sua vez, te declara como paciente. Uma vez assinado, se você se arrepender e quiser mudar, só pode depois de no mínimo 6 meses.
  Pra falar a verdade, na apresentação inicial eu não achei a médica suuuuper legal. Eu queria fazer perguntas, mas ela respondia sem profundidade, dizendo que ia deixar pra discutir melhor na consulta "de verdade". E embora ela não tenha sida mal educada, achei que ela não se esforçou nada pra ser simpática. Mas... ela estava grávida! De gêmeos. Portanto, eu dei um desconto, hehehe. Conheço mulheres maravilhosas que viraram grávidas xiliquentas. :-) Então, considerando os bons reviews que li na internet e que dava pra mudar de médico depois, resolvi assinar os papéis.
  Isso foi no final de maio. A primeira consulta "de verdade" tava marcada pro começo de julho. Eu lembrava que a consulta era no dia 21 de julho e, embora achasse que era às 10:00, tava marcada há tanto tempo que, uma semana antes, liguei pra confirmar o horário. A recepcionista me disse que sim, realmente era às 10:00... da semana anterior. Gaaaaaahhh!! Que raiva!!! Por que eu não anotei no meu calendar assim que cheguei em casa? Por quê? Por quê? Por quê??? E a atendente ainda me avisou que em breve eu receberia pelo correio uma conta. Gaaaaaaaaah! Por quê? Por quê? Por quê??? Em casos normais, é o governo que paga pelas consultas. Mas... se você faltou e não avisou, o médico ficou lá de bobeira e não recebeu. Logo, paga, moleque!!
  Então tá, né? Consulta remarcada pra 11/agosto, ontem. Fui pra consulta "meio assim", já que não tinha achado a médica super legal da primeira vez. Mas, para minha alegria, ontem eu adorei o atendimento!! Ela atendeu a mim, ao Nathan e ao Alessandro e, no total, ficamos mais de uma hora e meia em consulta. Todo mundo pesado e medido, anotou todo o nosso "passado" médico. Aquelas perguntas de praxe: se alguém da família teve câncer, diabetes, ataque cardíaco antes dos 60anos, pressão alta, depressão, etc.
  Aqui no Canadá as vacinas são aplicadas pelos médicos de família, nos consultórios. O Alessandro tomou reforço de tétano. E o Nathan... tadinho... tomou vacina e chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou, chorou... Acho que só uma outra vez na vida o vi chorar tanto assim. Chorou de dor e de susto, também. Tadinho... Não tem como uma criancinha entender o que aconteceu. Ele deve ter se sentido traído. "Poxa, mamãe segurou meus bracinhos e papai minhas perninhas pra essas moças me machucarem? Por quê? Por quê? Por quê?". Sorry Nathan, um dia eu te explico. Você vai entender!
  Depois da vacina, a médica e o Alessandro saíram do consultório e eu fiquei lá tentando acalmar o Nathan. Mas o choro não passava, não passava, não passava. Perguntei se queria mamar, não queria. Cheguei a abrir a porta, mas ele viu a médica do lado de fora e gritava ainda mais alto e tentava fechar a porta. Fechei de novo e lembrei que tinha uma chupeta na mochila! Dei a chupeta e aí finalmente ele parou de chorar e até mamou um pouco. Mas mesmo depois de um tempo calmo, quando saímos da sala o choro voltou. Provavelmente porque ele viu a médica...
  Ela ainda queria falar algumas coisas com a gente sobre o Nathan, mas aí ficamos conversando na salinha de espera, mesmo, aproveitando que não tinha ninguém lá. Porque voltar pra salinha o Nathan não queria de jeito nenhum. Finalmente ele começou a brincar com uns adesivos que ela deu e ficou quieto. Ufa, que dureza! Já fico triste só de pensar que tenho que voltar em um mês para dar o reforço.
  Mas enfim, agora pelo menos estou tranquila em relação a médicos. O esquema do consultório também é legal porque, a qualquer hora do dia ou da noite, você pode ligar lá que a mensagem automático te dá o nome de algum outor médico da "equipe" da médica que está de plantão. E, se tudo o mais falhar, você sempre pode ir direto a um hospital ou walk-in clinic. Acho que também falei dessas clínicas naquele mesmo post que citei no começo. São lugares onde você vai e é atendido na hora (errr, mais ou menos na hora, né? Depende da sorte e da fila) mesmo sem marcar consulta. Bom, agora não estou vendo nenhum motivo que me levaria a uma clínica assim... Mas é bom saber que elas existem, caso eu precise.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Titi

  O Nathan, como toda boa criança, às vezes inventa seus próprios nomes para os objetos. Além disso, ele inventa também suas próprias onomatopeias. E as usa para nomear objetos, também nada de anormal.
Bibi - é como ele chama os carros.
Auau- cachorro
Minhau - gato
quaqua - pato
iiiiiiiiii - cavalo
bééé - ovelha
ú ú - macaco
pópó - galinha
  Ainda tem mais. Ele sabe o nome de vários animais.
  Ele também inventou um novo nome para a chupeta, e aí tem historinha. O Nathan só a usa pra dormir e a rotina é mais ou menos assim: eu tomo banho com o Nathan na banheira, aí o Alessandro o pega, troca e põe pra dormir, enquanto eu finalmente posso tomar um banho relaxante. :-) Antigamente, quando o Alessandro vinha buscá-lo trazia a chupeta, meio que pra convencê-lo, porque ele nunca queria sair do banho (ou se separar de mim). Depois, ele começou a trazer a chupeta ainda durante o banho, pra ele já ir relaxando e acalmando.
  Aí... sabem aquele alça que tem na chupeta, né? Então, depois de ferver a chupeta, às vezes eu balançava pra sair a água e aquela alcinha batia na parte "grandinha" da chupeta, fazendo um barulhinho. Com o tempo claro que o Nathan associou e percebeu que esse barulhinho era da chupeta. Então, para ele dar risada, na hora do banho às vezes de longe o Alessandro faz o barulhinho com ela. O Nathan percebe na hora e já fica todo animado, dando risada, apontando pra porta, esperando a chupeta chegar. :-)
  E recentemente, quando ouve o barulhinho, o Nathan começou, além de apontar e se animar, a falar "titi, titi". Pra mim o barulhinho seria um tictictic, mas assim também tá bom. Tem coisa que só a mãe entende, né? :-)

  Não tenho nenhuma foto legal pra ilustrar esse post. Aliás, acho que não tiramos fotos em agosto, ainda! Então, especialmente dedicada para a Alessandra, aí vai uma foto do mês passado do Nathan com sua camiseta Glorinha-Alice-Princesas, hehehe. :-)


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por que o Nathan não come açúcar? - FAQ

  Resposta: porque ele não quer, hehehe.
  O Nathan tá numa fase que não quer experimentar coisas novas de jeito nenhum. O Alessandro oferece sorvete, chocolate, refrigerante e nada. E se insistir ele fica bravo! Põe a mão no rosto, fala "nhãoooo" e balanca o corpinho. Ou bate na comida ou na mão que oferece. De veeeeez em quando experimenta algo novo, mas é raro.
  Já fiz bolo e sorvete em casa para o Nathan e ele comeu. Mas acho que fiz poucas vezes e ele esqueceu, sei lá. Porque esses dias fiz sorvete novamente e ele não quis nem experimentar. Fiz cupcakes e também nada. Então tá. Imagino que quando entrar na escolinha ele vai querer tudo o que os amiguinhos comem. Enquanto isso, eu tô é achando bom. Sempre quis que ele não comesse açúcar até os 2 anos, mesmo. :-)

  Aí devo explicar, porque (quase) todo mundo se pergunta (ou me pergunta) algumas coisas:
1. Por que raios ficar sem comer açúcar? 
  Primeiro, porque açúcar branco não tem nada de útil. É só uma caloria vazia, sem nutriente nenhum.
  Segundo, porque também existem teorias (com algumas comprovações) de que várias das doenças "modernas" são causadas pelo consumo excessivo de açúcar. Segundo essas teorias, a gente poderia se entupir de gordura que, se não consumíssemos açúcar (a não ser das frutas/legumes, obviamente), não teríamos doenças causadas por alimentação. O problema é que o açúcar está em toda parte. Parem pra ler rótulos! Muitos produtos salgados contêm açúcar. Até o sal contém açúcar, hehehe, como já contei nesse post. :-)  Claro que eu não sou 100% fã dessa teoria e nem acho que é a cura para todos os males, mas ainda acho que tem várias doencinhas e doençonas ligadas ao excesso de açúcar, sim.
  Terceiro, porque o doce que a criança tá comendo está ocupando o lugar de outra comida saudável que ela está deixando de comer. Enquanto ela tá chupando um pirulito, podia estar comendo uma melancia. Ou seja, está trocando fibra, Omega6, vitaminas, cálcio, ferro, etc por... zero! Por apenas açúcar.
2. Por que raios até os 2 anos?
  Ah, essa eu tirei mais ou menos da cartola, hehehe. Primeiro, porque eu achava que depois disso as crianças já são espertas demais, já entendem o mundo e seria dificil ficar mantendo longe, já que eu consumo coisas açucaradas.
  Segundo, porque eu já li bastante sobre a importância dos primeiros 1000 dias de uma criança (9 meses de gestação + 2 anos de vida dá mais ou menos 1000 dias). Os cientistas vivem analisando a importância futura do que a mãe come na gravidez, a amamentação e também o que a criança come nos primeiros 2 anos de vida. O que se sabe hoje é que tudo isso isso influencia a tendência a obesidade, diabetes, alergias, paladar e, obviamente, hábitos futuros.

3. Então de doce ele só come fruta?
  Praticamente. Mas ele também come aveia cozida com banana,  que fica um sabor bem doce. Outros cereais matinais tipo granola. Come bolos, sorvetes e outros doces que faço em casa, mas adoçados com mel ou maple syrup (que, aliás, é uma delícia).

4. Mas mel, açúcar, não dá no mesmo?
  Ahá! Aí está o pulo do gato. Não, não, 1000 vezes não!! Com a palavra, as tabelas nutricionais. Tirando açúcares, que também estão presentes, vejam quanta coisa boa tem no mel:
Fibra
Proteína
Vitamina C
Vitamina B2
Vitamina B3
Vitamina B5
Bitamina B6
Ácido fólico
Vitamina B12
Choline (mais uma vitamina do complexo B, não sei o nome em português)
Betaine
Cálcio
Ferro
Magnésio
Fósforo
Potássio
Sódio
Zinco
Cobre
Manganês
Selênio
Flúor

  Olha o que tem no maple syrup:
Fibra
Vitamina B3
Vitamina B5
Choline
Cálcio
Ferro
Magnésio
Fósforo
Potássio
Sódio
Zinco
Cobre
Manganês
Selênio

  Agora olha o que tem no açúcar refinado:
- Açúcar

   Yep, açúcar não tem nada. Claro, estou falando do açúcar branquinho, refinado. O açúcar demerara e o mascavo têm nutrientes. E mesmo o branco, às vezes é mal refinado e contém alguma coisa que preste.

5. Ah, mas nem um pouquinho?
  Sim, concordo que só um pouquinho, só de vez em quando, não tem problema nenhum. Mas a partir do momento que você libera, a coisa vira bagunça. Mesmo que libere só um pouquinho. É que a diferença entre o de vez em quando e o de vez em sempre varia de acordo com o indivíduo. Por exemplo, eu liberei batata frita só de vez em quando e agora a impressão que tenho é que o Nathan não passa mais de uma semana sem comer. Pro meu marido, isso é de vez em quando. Pra mim, isso é muuuuuito!
  Então o caminho mais seguro é proibir total. Pelo menos pra mim. Para outras famílias com pais e mães bem controlados, acho totalmente possível consumir açúcar só de vez em quando. Mesmo!
  Mas para não dizerem que sou uma carrasca completa, hehehe, deixei o Nathan comer chocolate na páscoa. Para provar, vou postar aqui as fotos nunca antes reveladas dele sujo de chocolate na páscoa.
   Aqui foi depois da caça aos ovos que teve no prédio. Mas os ovos do prédio só tinham balinhas, que foram parar no lixo.

  Descasquei ovinhos de chocolate e coloquei dentro desse coelhinho. Ele ficou um tempão brincando de chacoalhar os ovinhos. 

   Olha papai, tem uma bolinha aqui dentro! Quer pra você? O Alessandro mostrava, comia, incentivava, mas ele ainda tava meio receoso de experimentar.

   Acho que essa foto já demonstra que eventualmente ele cedeu e comeu, né? :-) Gostou bastante, se lambuzou, tudo como manda o figurino. No dia seguinte também comeu mais ovinhos. E só.

6. Tadinho!
  Ok, essa não é uma pergunta, hehehe. Mas é um comentário que já ouvi algumas vezes. Também já ouvi vários "Parabéns!", "Você está certa" e "Quero ser como você quando eu crescer", mas acho que o tadinho ainda tá ganhando, hehehe.
  Tava refletindo esses dias sobre esse assunto. Sobre como cada um acha que a própria forma de ser feliz é a melhor forma. Tipo... pra mim algumas das coisas que me fazem ser feliz é passar horas brincando com planilhas no excel, escrevendo no blog e pesquisando sobre o conteúdo nutricional dos alimentos. Fica até difícil entender como alguém pode não gostar de coisas tão divertidas!!! Mas com certeza todos os meus leitores vão dizer que são felizes sem essas coisas (não é possível que exista outra louca como eu). :-)
  Outro exemplo, um ex colega de trabalho não gostava de chocolate "marrom", só do branco. Então ele não comia nem chocolate, nem brigadeiro, nem musse de chocolate, nem bolo de chocolate ou qualquer sobremesa ou coisa doce que levasse chocolate. Claro, todo mundo ficava indignado. Uns perguntavam por quê. Outros perguntavam se ele já tinha experimentado, hehehe. Outros se era trauma de infância. :-) Falavam que ele não sabia o que tava perdendo. Eu mesmo devo ter falado algumas dessas coisas. Alguns tentavam convencê-lo a experimentar um ou outro doce, pra ver se "desse" ele gostava. Era difícil entender que... pra quê? Pra que tentar gostar de um alimento que nem vai te trazer vantagens nutricionais? Ele já era feliz o suficiente comendo chocolate branco, quindim, sorvete. Deixa o cara ser feliz, pô!
  Ah, não tô criticando quem diz tadinho, viu? Eu entendo perfeitamente. Eu também penso isso quando vejo mães que criam os filhos vegetarianos ou veganos. Novamente, entra em ação aqui a minha teoria "mãe coluna do meio". A gente sempre acha que tem gente mais exagerada e mais relaxada que a gente, que somos saudáveis e flexíveis colunas do meio. :-)
  Mas enfim, tudo isso pra dizer que... tadinho por quê? Na escolinha ele era chamado de "o bebê sorriso". É uma criança super feliz, simpática, sociável, que dá risada o dia todo e se delicia com um moooonte de coisa gostosa. As comidas preferidas dele são carne, batata frita, pizza, melancia, leite, suco de laranja ou maçã (naturais e sem açúcar, claro) e bolacha salgada (costumo dar integral, mas também normal, ele gosta de todas).
  Além disso, é super saudável, nunca precisou ir pro pronto socorro, nunca tomou um remédio, tem uma mamãe que o ama muuuuuuuuuuuuito e que fica o dia inteirinho (e parte da noite) com ele. O que mais um toddler pode querer ? Só não vale responder brigadeiro, hehehe. Mas não precisam ficar tristes por ele, algo me diz que ele ainda vai comer muuuito brigadeiro nessa vida. Talvez ele recuse, mas no aniversário de 2 anos vai ter. Gelbinho também. Alguém quer? :-)
 

domingo, 7 de agosto de 2011

Correios canadenses

  País diferente tem detalhezinhos diferentes em todo lugar, né? Inclusive nos correios.
  Duas coisas boas do correio aqui é que aceitam cartão de crédito e ficam aberto até 19:00 ou mais. Cada agência tem um horário.  Já uma coisa esquisita é que todas as agências que vi, até hoje, ficam dentro de farmácias! Tanto em Toronto quanto aqui em Burlington. Tudo a ver! Está doente? Com muita tosse? Vá na farmácia, compre um xarope e aproveite pra mandar um cartão postal.
 Tem até um serviço útil pra quando você muda de endereço. Você pode avisar o correio, aí eles redirecionam suas correspondências enviadas para o endereço antigo para o seu endereço novo. Mas esse custa $6 por mês. Interessante. Será que o Brasil tinha esse serviço e eu nunca fiquei sabendo?
  Para mandar um pacote, tem um moooonte de opções. A moça me passou uns 5 preços diferentes. O mais engraçado é que a modalidade mais barata para mandar pacote para o Brasil é "grounds only". Oi? Mandar um pacote só por terra do Canadá até o Brasil? Passando por Estados Unidos, México, Guatemala, Colômbia e sei lá mais onde? Hmmm, não obrigada. Me dá uma opção mais cara mesmo, por favor.
  Mas até aí tudo bem, também. A pior coisa, mesmo, é que eles não disponibilizam fita adesiva. Aí você chega lá feliz e contente, com seus presentes, pensando: "Agora é só comprar uma caixa e pronto". Não, nada de pronto. Pois depois de fechar a caixa você precisa lacrar tudo com fita. E o correio não te deixa usar fita! Você tem que levar a sua de casa. Ou comprar uma nova, ali na hora. Já tive que comprar rolo 2 vezes. Algo me diz que logo logo vou ter uma grande coleção de rolos de fita por aqui...

  Ah, sim. Hoje trombei por acaso com o tal concurso do site "Minha mãe que Disse".  Claro que eu estou participando do sorteio de lançamento do Minha Mãe que Disse!". Nem sei direito o que eu ganho, mas se é grátis, eu quero. :-P

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desse não. Desse!

  Quando estava grávida, li o livro da Enganadora de Bebês, quer dizer, Encantadora de Bebês. Entre alguns conselhos razoáveis, outros inúteis e alguns mais ou menos, um eu sempre segui: dar apenas um seio em cada mamada.
  Esse negócio de dar um até esvaziar, depois mudar pro outro me parecia meio complicado. Como saber se está vazio mesmo? E se o bebê estiver com menos fome aquele dia e eu acabar com um seio cheio e o outro vazio? Enfim, segui a dica de um lado por mamada e, pelo menos nesse quesito, tudo sempre foi ok.
  A minha intenção sempre foi amamentar até pelos menos 2 anos. Afinal, além de a Organização Mundial de Saúde recomendar, também está escrito que é bom em todas as embalagens de leite. E se a caixinha de leite falou, deve ser verdade, certo? Mas um dia, quando o Nathan tinha quase um ano, estávamos na sala de espera do pediatra, onde também estava um menino muito ativo. Ele pulava, corria, escalava banquinho, conversava com a mãe, dava tchauzinho, etc. Perguntei a idade dele: 18meses. Aí eu comecei a achar meio estranho a idade de amamentar um molequinho assim tão "grandão". Ele não parecia que tinha idade pra mamar. Ainda comentei o Alessandro: "Não parece estranho amamentar um menino desse tamanho, que já fala e tudo?". Ele também achou estranho...
  Mas enfim, nunca marquei data limite no calendário e o Nathan seguiu mamando, mamando, mamando. Agora ele já tá com 1ano e 8meses e fala algumas coisinhas. Até que esses dias, após alguns minutos mamando, ele largou o seio, apontou pro outro e falou: "Desse!". "Você quer leite desse aqui? Mas agora é a vez do esquerdo!". Não teve conversa, ele só ficava apontando pro outro lado e falando "Desse!". Já tentei enganar, rodar, virar, mudar de pose, mas não adianta, que ele não é bobo. Ele não sabe os nomes, mas sabe muito bem a diferença entre esquerdo e direito.
  Então agora é assim. Nem adianta memorizar qual o lado da vez, porque ele é quem escolhe. Com preposição + pronome demonstrativo!

  Bom, agora eu sei como é amamentar um menininho grandão, que já fala e tudo. E é muito engraçado. :-) Como somos minoria, eu entendo que para os outros é esquisito encontrar uma criança desse tamanho que mama.Vendo em momentos isolados, ele parece grande. Mas eu não o vi crescer. Quando percebi, já tava assim! Tenho conhecidas que amamentam crianças de 5 anos e eu acho horrível! Fico pensando: "Credo, que criança grandona! Eca! 5 anos!". Mas talvez tenha acontecido o mesmo que acontece comigo. A mãe vai amamentando, amamentando, os dias vão passando e, quando vê, a criança já tá desse tamanho e ninguém nem percebeu.
  Hoje o Nathan só mama no cochilo da tarde e no soninho da noite. Quando tá com a barriga muito cheia ou com muito sono, adormece sem mamar. E quando tem fomes repentinas, mama no meio da madrugada ou logo que acorda. Quem não gosta de café na cama? Hehehe. Mas que fique registrado nos autos deste blog que eu não pretendo amamentar até os 5 anos não. Ok Nathan? Que tal começar a tomar leite só "desse" copo?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Calendário de agosto

  Estou sem tempo de escrever, afinal já passa da meia-noite. Então vou só compartilhar aqui com vocês o meu calendário de agosto. As fotos são do ensaio de um aninho do Nathan que, aliás, eu nunca cheguei a postar aqui, né? Bom, quem sabe amanhã? Por enquanto, fica aqui o calendário. A foto é bem esticada porque eu configurei pra colocar como background no meu laptop, que tem a tela bem formato cinema. Ah, mas tá bonitinha assim mesmo, né? :-)
   Bom agosto pra vocês!