terça-feira, 29 de novembro de 2011

Video - Nathan dirigindo seu quadriciclo

  Esse post é só pra mostrar o vídeo do Nathan andando com o carrinho que ganhou de aniversário da tia Cintya. :-) Essa é a filmagem da primeira vez, então ele ainda era bem ruim de volante, hehehe. Agora já tá um pouquinho melhor.
  Bom, também o espaço aqui em casa é limitado. Aí esses dias eu e o Alessandro descemos pra ele andar um pouquinho lá embaixo, no lado do prédio, onde tem mais espaço. Mas quem disse que ele quis subir no carrinho? Não quis nem saber e fazia escândalo se a gente o colocava em cima. Só queria saber de andar, andar, andar e aí foi pro parquinho. Então tá, acho que ele queria era esticar as perninhas. :-) Enquanto isso, ele segue andando de carrinho dentro de casa e trombando com os móveis, hehehe. Ele gostou bastante do presente. Valeu, tia!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1a. consulta com a parteira

  Hoje tive a 1a. consulta com a parteira (midwife) que vai me acompanhar a gestação toda. Teoricamente eu iria ficar revezando consultas com a parteira suplente, mas por azar (ou não) ela está em licença maternidade, então só vou conhecê-la quando estiver já com uns 8 meses de gravidez. Então espero que no dia H, na hora P, a minha oficial possa me atender, já que gostei dela. Simpática, parece boazinha e legal.
  Na consulta de hoje ela voltou a me explicar o que uma parteira faz ou deixa de fazer. Na verdade, é tudo bem oficial. Me deram um envelope cheio de panfletos e um dos papeis listava um monte de situações diferentes, dizendo em quais casos o protocolo requer que você a) Se consulte com um médico ou b) Seja transferida e continue seu pré-natal com um médico. Mas ela disse que mesmo nesses casos não é  "Foi um prazer, tchau". Elas continuam dando assistência paralela e dão assistência ao bebê nas primeiras 6 semanas, fazem visitas em casa, etc. Bom, mas eu sou bem saudável e provavelmente não vou precisar de médico.
  Uma coisa que eu adorei é que, muitas das coisas que no Brasil a gente agrupa sob o rótulo de "parto humanizado", aqui são procedimentos padrão. Tanto que nem achei uma tradução para o termo. Tá certo que com médicos a coisa não é tão garantida, pelo que me falaram. Mas com parteiras, a impressão que tenho é que tudo acontece como eu sempre sonhei:

1 - Não é procedimento oficial aspirar o bebê após o nascimento. Só se faz isso se precisar.
  Pra quem nunca pensou no assunto: pô, machuca, né? Imagina um enfermeira toda apressada passando um tubo pelo nariz, boca, garganta de um recém-nascido? Fora a sensação de: "Meu Deus, o que aconteceu comigo? Fui abduzido por alienígenas!".


2 - Não é obrigatório pingar nitrato de prata nos olhos.
  Esse "colírio" serve pra prevenir algumas infecções, principalmente se a mãe estiver com clamídia ou gonorreia. Por outro lado, o próprio nitrato de prata arde e, em muitas casos, gera uma conjuntivite no bebê. Melhor fazer os exames dessas doenças e dispensar o tal colírio, certo?



3 - O corte do cordão umbilical não é feito correndo
  O bebê, até nascer, "respira" pelo cordão. Teoriza-se que cortar o cordão correndo dá uma sensação semelhante a sufocamento. Então o ideal é esperar o cordão parar de pulsar e, enquanto isso, o bebê vai começando a usar seus pulmõezinhos aos poucos.


4 - O bebê nasce e vai direto pro colo da mãe.
  Dispensa explicações, né? :-)


  Tem muito mais coisas que eu ainda quero perguntar sobre parto e cuidados com o recém-nascido, mas a consulta já durou exatos 60 minutos, então vou deixar pra ir perguntando aos poucos.
  Fora isso, ela me falou novamente que tenho a opção de parto em casa, mas posso decidir isso a qualquer momento. Tá certo que eu moro a umas 3 quadras do hospital, mas... anestesia é tão legal, né? :-) E se for pro hospital, se quiser também posso ir pra casa no mesmo dia, umas 3 ou 4 horas depois do parto. Hmmm, mas vamos deixar esse assunto pra depois.
  Aliás, outra coisa que a parteira falou é que ela orienta, dá conselhos, sugere, mas... as decisões finais são todas minhas. Ótimo, é isso mesmo que eu queria.

  Ah, sim, ela também falou pra não comer carne mal passada e sushi (snif). Por outro lado, disse que posso pintar o cabelo. Aparentemente, por aqui ninguém nunca ouviu falar dessa história de não poder pintar cabelo na gravidez. Todas as recomendações aqui são baseadas em evidências científicas e ninguém te recomenda fazer algo "Só pra garantir". Mas lógico, no final você decide.

  Fora isso, só acrescento que o consultório é um lugar super aconchegante, parece um quarto. :-) Todo decorado, a parede não é branca, tem um tapete no chão e uma escrivaninha com três cadeiras. Não tem uma maca, tem uma cama! Com uma colcha bonitinha, travesseiro e tal. E uma caixa de brinquedos no cantinho, caso você leve um filho junto nas consultas. Na "casa" também tem uma biblioteca com vários livros sobre gestação, maternidade, amamentação, alimentação saudável, que podem ser emprestados. E uns caixotinhos onde me disseram que sempre tem amostras grátis, ebaaa! Já peguei uma, de creme para assaduras. Tinha uma amostra de fraldas, mas acabei esquecendo de levar. Gente, que fraldinha pequeniniiiiiinha. Tô acostumada com as do Nathan, me espantei com o tamanho. Parecia de boneca. :-)
  Enfim, acho que tô meio deslumbrada, hehehe. Eu tinha um pouco de receio de ter filho aqui, sem plano de saúde!! Achava que depender da saúde pública significaria não poder decidir nada. Felizmente não é bem assim. Agora é esperar e ver se tudo continua tão cor de rosa.

  Ah, mas não se enganem pelo "cor de rosa", eu continuo me sentindo péssima. Meu estômago doi o dia inteirinho. Meu corpo tá ocupado fazendo bebê e se esqueceu de que tem que digerir comidas também. Ou eu tenho enjoo, ou azia, ou indigestão ou tudo isso junto. Às vezes me acordo me sentindo quaaaase bem. Diferente das outras grávidas, posso acordar e ficar 1 ou 2 horas sem comer que não me dá enjoo. Mas é colocar o primeiro alimento na boca que tudo começa. Mesmo que seja apenas uma inofensiva banana. Snif snif.
  Bom, mas amanhã completo 10 semanas. Talvez o fim do sofrimento esteja próximo. :-)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aniversário do Nathan - 2 anos

  Domingo o Nathan completou 2 aninhos. Como eu adoro comemorações e datas especiais, não podia deixar passar em branco. Mesmo conhecendo poucas pessoas aqui, deu pra fazer uma festinha.
  Comecei a planejar tudo com mais de 1 mês de antecedência. Decidi o tema (macacos), pesquisei coisas para decoração na internet e fui em algumas lojas de festas locais, para comparar preços. Aí, como eu sou uma pessoa organizada e metódica, fiz um cronograma de atividades, hehehe. Sim, datas e prazos para tudo. 1a. semana fazer convites, 2a. semana preparar lembrancinhas e fazer teste de receitas, 3a.semana blábláblá, tal dia fazer brigadeiro, tal dia fazer coxinhas, etc.
  Tudo ia de vento em papo, eu estava dentro dos prazos, até que... engravidei e comecei a passar mal, muito mal, buáááá. Não tinha ânimo nem forças pra nada e meu cronograma começou a ficar todo atrasado. Até os convites foram colocados no correio em cima da hora. Bom, minha mãe e uma colega canadense disseram que receberam os convites antes da festa. Minha sogra e minha cunhada não se manifestaram e minha sobrinha afirma que não foi convidada. Gente, será que os correios canadenses são tão não confiáveis??
  Bom, pra quem não viu, segue o convite:



  Bom, o convite saiu e o resto fui tendo que adaptar. Não fiz o cartão de agradecimento. As lembrancinhas eu comprei em vez de fazer. Os salgadinhos fui fazendo beeeeem devagarzinho. Às vezes fazia o recheio de manhã, a massa à tarde e montava à noite. Aí congelava tudo. Os brigadeiros e gelbinhos o Alessandro ajudou a enrolar.
  Uns 3 dias antes dei a missão de encher bexigas pro Alessandro, mas ele não estava dando conta do recado sozinho. Eu com a pressão baixa, não conseguia encher nada... Aí no domingo ele acabou alugando um tanque de hélio pra encher. :-)
  Ah, sim, eu também tinha planejado fazer um bolo teste dias antes. Afinal, nunca tinha feito um bolo em forma de macaco. Bom, os planos foram por água abaixo e, no dia anterior à festa, fui direto fazer o bolo final da festa. Ainda bem que a minha receita não estava enfeitiçada, hehehe. Deu trabalho, muuuuito trabalho. Demorei 4 horas só com a parte de decorar o bolo. Fiquei bem cansada e fui dormir tarde bem no dia anterior à festa. Mas enfim, ficou bem bonitinho. E até gostosinho, êêêêêêê. :-)
  No domingo, dia da festa, um casal de amigos ajudou com a decoração e fizeram a árvore de bexigas. A Fabiana também fez mini pizzas e ajudou a arrumar tudo. Nossa, uma mão na roda essa ajuda. Aliás, ela é muito legal e já tinha se oferecido pra ajudar a fazer os docinhos e salgadinhos. Mas sabe quando você tá tão mal que você não quer nem ver nem falar com ninguém? Então, eu tava assim. Só queria ficar em casa, quietinha, de preferência dormindo. Não que o Nathan deixasse, hehehe. Mas pelo menos nos dias de escolinha eu conseguia descansar um pouquinho mais.
  Mas enfim, a comida ficou gostosa, a decoração bonita e a festa animada. E o que é mais importante: o Nathan ficou muito feliz! Adorou abrir os presentes, brincar com os presentes, brincar com a decoração e, principalmente, adorou soprar velinhas! Foram vários parabéns e muitos assopramentos de velinhas. Até filmei. :-) Mas primeiro deixa eu colocar algumas fotos. Acho que quase todo mundo já viu no facebook, mas vão algumas aqui, assim mesmo.
  O bolo! Não dá pra ver, mas ele era de chocolate e o recheio um creme de chocolate com morangos.

  O banner também fui eu que fiz, só mandei imprimir. Mas me arrependi de não ter feito maior. Na hora que coloquei na parede, me pareceu pequeno.

  Quando a gente mora do Brasil, aprende a fazer tudo. Coxinha, pastelzinho, bolinha de queijo...

   O Nathan gostou muito desses macacos infláveis.

  Olha o biquinho dele tentando assoprar a velinha, hehehe.

 Ufa, missão cumprida. Nada como um filho feliz para fazer uma mãe feliz. Ele está até hoje (na verdade, neste exato momento) brincando com as bexigas. :-) Os presentes ele abriu todos, mas depois da festa, quando ele dormiu guardei quase todos. Vou dar de novo aos poucos, aí ele aproveita mais.  
 

Bebê 2 - 1a. consulta e 1o. ultrassom

  Semana passada tive minha 1a. consulta de pré-natal. Desde já aviso que consultas sem ultrassom não têm a menor graça. A médica mais fez perguntas do que outra coisa. Perguntou a data da última menstruação, perguntou várias coisas sobre a gravidez e parto do Nathan, mediu minha pressão (baixíssima, 8x5), me pesou e perguntou se eu tinha alguma dúvida.
  Também pediu vários exames de sangue de rotina (hiv, hepatite, glicose, tireóide, etc). A médica também não acreditou muito na data que eu passei pra ela como sendo a de concepção, porque estava muito longe da data da última menstruação. Oras, como ela acha que acidentes acontecem? :-) Mas nem insisti muito na minha convicção, porque aí ela me pediu um ultrassom pra ajudar a determinar a idade gestacional. Eba!! Normalmente o 1o. ultrassom aqui é só com 12 semanas, aquele da translucência nucal.
  Ela não me falou pra deixar de fazer nem comer nada. Quando perguntei sobre isso, ela me falou das coisas que eu já sabia que devia evitar - carne mal passada, sushi (buáááá), embutidos, café, etc. Me receitou um remédio pra enjoo, específico pra grávidas e também me deu dicas já conhecidas - comer frequentemente, comer uma bolachinha antes de levantar da cama, chá de gengibre, etc.
  Aí finalmente ela me falou das opções de acompanhamento pré-natal e parto:
Opção 1 - Continuar o pré-natal com a médica de família. Mas, como ela não faz parto, no último trimeste eu seria encaminhada para um obstetra, pra finalizar o pré-natal com ele. O motivo eu não sei, já que na hora P quem faz o parto é o obstetra de plantão, não necessariamente aquele obstetra que te acompanhou no finzinho da gestação. Conta final - 1 (médico família) + 1 (obstetra) + 1 (plantonista) = 3 cuidadores diferentes.
Opção 2 - Achar um médico de família que faz partos. Aí teoricamente você faz tanto o pré-natal quanto o parto com o mesmo médico. Mas pelo que a minha própria médica me explicou, mesmo nesses casos são poucos os médicos que garantem que vão estar lá na hora do seu parto. No fim, o parto também acaba sendo com o plantonista. Conta final - 1 (médico família) +1 (plantonista) = 2 cuidadores.
Opção 3 - Parteira. E aqui devo fazer um parênteses pra explicar que as parteiras canadenses são mais qualificadas do que o nome sugere. Elas fazem curso superior de 4 anos em universidade, mais 1 ano de "residência". Não só fazem partos, como também fazem o pré-natal, têm autorização para pedir exames de sangue, analisar os resultados, pedem ultrassom, prescrevem medicação, pedem anestesia... Enfim, praticamente tudo o que um médico faz. Acho que só não fazem cesárea.
  Já estão percebendo pra onde esta conversa está caminhando, né? Com a parteira, você faz todo o pré-natal com ela e mais uma suplente. E no seu parto, ela garante que estara lá. A não ser que coincidam dois partos ao mesmo tempo, caso em que você vai com a suplente. Tudo isso coberto pelo sistema público de saúde. E você também pode escolher parto no hospital ou parto em casa. Tudo bonitinho, regulado e previsto pelo sistema de saúde.
  Ah sim, no caso de parteira ela também acompanha o bebê nas primeiras 6 semanas de vida, dando assistência a amamentação, dicas iniciais sobre cuidados, etc.

  Depois de me contar sobre essas 3 opções, minha médica fala: "Ah, mas infelizmente acho que você não vai mais conseguir uma parteira. Elas são muito concorridas. Se você não liga logo no comecinho da gravidez, dificilmente consegue uma vaga". O que ela não sabia é que eu sou muito esperta, háá!! Logo que fiz o teste de gravidez, corri pra internet e fui procurar opções de parto. No mesmo dia descobri sobre esse lance de parteiras e, por via das dúvidas, já liguei na 2a.feira seguinte e fiz minha inscrição. E consegui uma vaga! Semana que vem é minha primeira consulta com a parteira. Espero que ela seja legal. De qualquer forma, sempre tenho como voltar para a opção 1 ou 2.

PRIMEIRO ULTRASSOM
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  Aí, hoje, fiz meu primeiro ultrassom. De acordo com meus cálculos, hoje eu completo 9 semanas. E o ultrassom deu... 9semanas e 1 dia. :-) Ahá, acho que acertei, hein? O bebê mede 2,5cm e consegui ver uma cabecinha, um toquinho de braço e um toquinho de perna. Também vi o coração batendo, a 173bpm. E o bebê estava agitadinho, se mexendo. É, acho que agora dá pra acreditar que é de verdade. É incrível, mas tem um bebê aqui. Crescendo, parasitando e se mexendo.
  Quase fugindo do assunto, vocês tomam mesmo 4 copos de água 1 hora antes de um ultrassom? Esse era o procedimento que eles queriam que eu fizesse. Hahaha, tá bom. O ultrassom era 08:30. Eles queriam que eu tomasse 4 copos de água até 07:30 e não fosse no banheiro até a hora do ultrassom. Ignorei total, né? Me conheço! Levantei 07:00, banheiro, tomei café da manhã normalmente e tal. 08:00, antes de sair de casa, fui no banheiro de novo e só então tomei 1copo. Às 08:15, no caminho, tomei outro (levei uma garrafinha). Às 08:35, quando começou o ultrassom, estava me perguntando se tinha sido o suficiente, quando a moça comenta: "Ah, sua bexiga está bem cheia!" Será que a capacidade da minha bexiga é de 300ml? E é por isso que vou tanto ao banheiro? Enfim, na hora do ultrassom, quando ela começou a apertar aquela maquininha, argh, já deu vontade de ir de novo!

  Bom, é isso. Infelizmente aqui o relatório vai direto pro consultório da minha médica, então não tenho nem uma fotinha pra postar, snif snif. Só agora pensei que devia ter pedido pra moça pra tirar uma foto da tela com o celular. Mas também não sei se ela ia deixar... De qualquer forma, acho que vou ter que ir lá pedir uma cópia pra levar pra parteira. Aí finalmente vou ter um registro. O bebê 2 merece, né? Afinal, do Nathan tenho tantos ultrassons e fotos!
  O melhor de tudo é que agora está confirmado. Eu não estou louca e não é gravidez psicológica. :-) Portanto preparem-se e comprem as passagens que o bebê 2 vem aí!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fotos recentes

  Olá. Acho que faz tempo que não coloco fotos do Nathan aqui, então esse post é mais pra isso. Não tem muitas recentes, porque ultimamente a falta de forças impera. Mas vou garimpar algumas aqui.






  Novas decorações do quarto do Nathan. Na verdade os macaquinhos não combinam muito com o tema oficial, que é dinossauros. Mas achei tão bonitinhos! E o Nathan adora macacos e, claro, adorou os adesivos. Bom, pelo menos combina com o quadrinho do interruptor, que também tem um macaquinho. :-)
  Já essa parede que vocês estão vendo nem existe mais, hehehe. Os adesivos não eram de muito boa qualidade e volta e meia desgrudava uma pontinha. Aí, claro, o Nathan ficava brincando de arrancar e grudar de novo. Aí, pouco a pouco, foi rasgando uns, perdeu a cola de outros e... só sobraram os dinossauros voadores, hehehe.



  Essa foto não tem nada de especial. Só achei bonitinho ele vendo tv abraçado com o ursinho.

  Brincando na casa do amiguinho Caio. O Nathan adora esse bebê!! Ele e a mãe dele às vezes vão junto com a gente naquele programa pra mães e crianças no Early Years Centre. Aí o Nathan fica todo feliz, vai conversando e brincando com ele o caminho todo. Também sempre faz carinho nele.
  Hoje fomos nós 4 na casa de uma outra amiguinha. Aí no caminho o Nathan começou a falar "Pé! Pé! Bebê. Pé. Bebê", mas eu e a Fabiana estávamos conversando e nem demos muita bola. Eu achei que talvez ele estivesse querendo tirar o tênis, mas estava muito frio pra isso. Até que ela entendeu o que ele estava falando: tinha caído o sapato do pé do Caio, ele estava avisando. :-)


  Essa foto é mais pra mostrar a jaqueta nova. Todo lugar que ele vai, sempre elogiam a jaqueta "de couro" dele. :-) Essa foto foi num festival que a gente foi, mas tava muito muito frio. Quer dizer, eu é que não estava com roupa o suficiente pro frio que estava fazendo. Ele me pegou de surpresa.



  Essas fotos foram no Halloween. Ia ter uma festa lá do Early Years Centre (lá onde sempre levo o Nathan pra brincar). Íamos levar o Nathan e o Caio, mas... justo nesse dia o Nathan não dormiu muito bem à noite e perdemos a hora. Aí, quando chegamos lá, estava lotado e não pudemos entrar, snif. :(
  Aliás, aqui não tem jeitinho com as normas de segurança. No programa normal, mesmo, o limite é 50 pessoas. E as coordenadoras ficam sempre de olho na lista de assinaturas. Deu 50, elas colocam o aviso de "Stop!" na porta e não tem conversa. Não entra mais ninguém, até que alguém saia. De vez em quando chega a formar filinha na porta. Dá uma dó ver aquelas crianças lá fora, só olhando as de dentro brincando...
  Bom, mas voltando ao Halloween, já que a festa não deu certo, fomos em um Burger King, que pelo menos tem esse playground, que o Nathan gostou bastante. Aí, claro, ele comeu batata frita. E aí, acharam que ele ficou bem de super homem? Hehehe.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bebê 2 - primeiras impressões

  Ainda não escrevi muito sobre a gravidez propriamente dita e, na verdade, ia até esperar um pouco mais. É que tudo ainda parece tão irreal, tão de mentira. Mas o cansaço, o sono, os enjoos e a azia constante me lembram que tem algo diferente acontecendo.

A DESCOBERTA
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  Logo que descobri a gravidez, meu primeiro pensamento foi: "Tadinho do Nathan!". Sim, eu só conseguia pensar no Nathan, que ele ia sofrer, que ele ia ficar com ciúmes, que ele não ia entender e blábláblá. Bom, eu sei e todo mundo sabe que crianças sentem ciúmes com a chegada de um irmãozinho. Normal. Maaaaas... acho que o que pegou pra mim foi que algum tempo atrás eu li um texto de um psicológo falando sobre como crianças pequenininhas reagem a essa novidade.
  Já faz tempo que eu li e não lembro muitos detalhes. Mas lembro certinho de ele dizendo que, para crianças abaixo dos 3 (acho) anos, é como se o seu marido chegasse em casa com uma nova esposa, dizendo pra você: "Olha, querida, a partir de agora eu vou ter 2 esposas. Mas não se preocupe, que eu vou amar vocês duas igualzinho, viu? Você vai continuar sendo o meu amor". E pra piorar, no começo a nova esposa vai demandar mais atenção.
  Terrível essa analogia, não? Pensar que seu filho vai se sentir assim, traído, abandonado, rejeitado... Hoje ele é minha razão de viver, minha vida, meu tudo. E de repente... não vai ser mais. Ele vai sentir a diferença.
  Mas claro, nem tudo está perdido. O autor dizia que isso acontecia mais fortemente com crianças pequenininhas. Eu acho que ele dizia abaixo de 3anos, mas não tenho certeza. Porque depois disso as crianças já entendem melhor o mundo, já sabem o que significa esse negócio de irmãos, têm amiguinhos que têm famílias grandes e assim por diante. Então, mesmo que a criança se sinta muito triste no começo, no fim tudo se ajeita.
  Enfim, esse é o motivo do meu drama. Um artigo escrito por esse feio chato bobo careca!! Esse era uma das razões pelas quais eu planejava uma diferença de 3 ou 4 anos entre os filhos.

MUDANÇA DE PLANOS
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  Não é à toa que o Nathan começou a ir pra escolinha este mês. A ideia era eu dar uma atualizada no meu currículo, uma estudadinha básica e... voltar a trabalhar. Pois é, era, né? Eu estava em contato com um recruiter, estávamos discutindo vagas. Fui honesta e perguntei a opinião dele sobre procurar emprego estando grávida. Ele me disse que era melhor esperar. Que se eu contasse provavelmente ninguém iria me contratar e, se não contasse, ia pegar muito mal depois.
  Então é isso. Pelo menos mais um ano sem trabalhar. Provavelmente mais. Deu uma peninha. Eu estava chateada de ficar menos tempo com o Nathan mas, ainda assim, a ideia de voltar a trabalhar me animava. Eu gosto do ambiente de escritório, de me sentir útil, de ganhar dinheiro... :-)

DÚVIDAS
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  Se eu não vou trabalhar, o Nathan continua na escolinha ou sai da escolinha? Essa dúvida na verdade permanece. Eu e o Alessandro conversamos várias vezes, mas ainda não chegamos a uma conclusão. O principal é que a gente não tem dinheiro pra bancar, o que praticamente encerraria o assunto. A gente gasta mais por mês do que o Alessandro ganha. Não estávamos preocupados porque temos alguma reserva e esperávamos que eu fosse arrumar emprego relativamente fácil e rápido, assim como ele.
  Por outro lado, eu queria manter o plano de dar uma estudada, mesmo grávida, pra não ficar tão desatualizada. Fora que, depois que o bebê nascer, talvez me ajude bastante a descansar.
  Por um 3o. lado (é um triângulo), se ele não for pra escolinha, continuo passando bastante tempo com o Nathan. O que, apesar de cansativo, é muito bom. Ele não vai ser pequenininho e lindinho e gracinha e carinhoso e me dar muitos beijos pra sempre.
  Mas aí voltamos ao problema financeiro inicial. As reservas podem aguentar mais um pouco, mas... com um bebê os gastos também aumentam. Mais um quartinho pra montar, roupinhas, mais fraldas. Bom, acho que vamos pensar mais no assunto.

CULPAS
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  Não tem como ser mãe sem se culpar por um monte de coisa, né? A minha maior, no momento, é por não estar tão contente quanto estava quando engravidei do Nathan. Fico esperando, esperando, mas aquela grande alegria ainda não chegou. Mas tudo bem, não estou assim tããããão culpada. Eu sou uma pessoa legal, sei que a hora vai chegar e vou amar meu bebezinho tanto quanto amo o Nathan. Talvez quando os enjoos passarem. Talvez depois do 1o.ultrassom - que é semana que vem, obaaaaa! :-)

MEDO
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  Claro, não dá pra ter gravidez 100% livre de medos, né? Fico aqui pensando se ele existe mesmo, se está crescendo direitinho, se tem cérebro, se não tem síndrome de down... Já fiquei com paranoias por não ter tomado ácido fólico antes de engravidar. Embora as chances de problemas sejam pequenas, elas existem. E sempre tem uma azarada ou outra pra cair nas estatísticas. Mas problemas no tubo neural estão entre minhas menores preocupações, já que eu como bem direitinho. Podia até não ter boas reservas, mas também não devia estar com deficiência de ácido fólico. Ah, também já tive minha fase de medo de gravidez tubária. Mas se até agora não estou morrendo de dor, não deve estar nas trompas, não. Acho que esse medo já dá pra superar. :-)
  O medo do parto vou deixar mais pra frente, que tá muito cedo pra isso.
 
  Hoje tive minha 1a.consulta, mas não teve nada de emocionante... Tanto que vou deixar pra contar amanhã (ou depois, ou conforme meu estômago deixar).

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Escolinha - Dias 6 e 7

  Um passinho pra frente, um passinho pra trás. Na 3a.feira parecia que ele estava chegando mais feliz, porque não pediu colo na entrada, como na última vez. E quando chegou já foi direto pra mesinha, pra rabiscar com as outras crianças. Nem parecia que eu estava ali. Quer dizer, foi só eu dizer que ia embora, pra ele lembrar que eu estava ali e logo não estaria mais. Começou a chorar.
  Hoje fui buscá-lo uns 15 minutos mais tarde. Só o suficiente pra ele acabar de almoçar, passar pelo ritual de escovar os dentes e deitar na caminha. Bom, a professora disse que ele até "sentou" na caminha numa boa, ficou lá quietinho, mas se ela tentasse deitá-lo, eram gritos, gritos e mais protestos.
  O Alessandro foi junto buscar, mas ficou parado na porta. Logo que o Nathan me viu, veio correndo me abraçar e começou a chorar. Mostrei que o papai tava na porta e ele correu pra ele, pedindo água (estratégia do Nathan pra sair dali. Fora que ele adora brincar com o bebedouro que tem no corredor).
  A professora disse que o Nathan parecia menos à vontade do que na semana passada. Fez mais manha, chorou mais, pediu mais colo. Bom, talvez seja o efeito fim de semana.

DIA 7
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  Hoje o Nathan também chegou normalzinho, mas não queria me largar por nada. Logo chegou a hora da rodinha de música/historinha, aí ele dava uns passinhos até lá, voltava correndo pra mim, ia de novo, voltava, ficava apontando... Ficou bem claro que ele queria ir lá, mas tinha medo que, se fosse, eu iria embora. Aliás, hoje durante todos os... sei lá... 20 minutos que fiquei com ele, parecia que ele tava ansioso, porque sabia que eu iria embora a qualquer momento.
  Enfim, acho que a adaptação poderia ter sido melhor e mais lenta no começo. Mas no ponto que estamos agora, não adiantava eu ficar mais com ele. Enquanto eu ficasse ali, ele não iria se soltar e ia ficar grudado em mim. Então fui pra casa. E realmente a professora disse que ele ficou ótimo, super tranquilo, bem melhor do que na 3a.feira. Hmmm, vai entender.
  Hoje a chupeta dele já tava lá, então falei pra depois do almoço tentarem de novo deitá-lo na caminha, pra ele ir se acostumando com a ideia e eu chegaria um pouquinho depois. Aí cheguei e... ele estava dormindo! Bonitinho, capotadinho. Ohhhh, ti fofinho cuti cuti tchutchutchu. A professora disse que ele passou um dia ótimo, comeu um monte de melancia no lanche, um montão de brócolis no almoço (gostou tanto que nem quis o ravióli) e, na hora do cachilo, ela só fez um pouco de carinho nas costinhas, ele pegou a chupeta, virou pro cantinho e rooooonc.
  Mas... como esperado para o primeiro dia, dormiu pouquinho. Só 45 minutos. Quando acordou, ficou deitadinho na cama, quietinho. Devia estar me esperando...

  Enfim, achei que hoje foi um dia bom! A parte triste é deixá-lo chorando. E saber que, por mais que ele também goste de lá (se é que já gosta e não apenas aceita), preferia ficar comigo. Mas já fiquei feliz porque ele passou um dia bom e até dormiu. Achei que fosse demorar mais pra ele se acostumar com a ideia de dormir na escolinha.
  Acho que logo logo já vou conseguir deixá-lo o dia todo. Aí talvez eu durma o dia todo. Que sooooooooooono.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gestação conserta tudo - até infertilidade

  Já ouviram falar que gestação faz as mulheres ficarem mais inteligentes? E terem memória melhor (não logo que o bebê nasce, obviamente)? Pois é, tem uns estudos que mostram isso. Também serve pra regular hormônios, pode fazer as mulheres viverem mais, ter menos doenças, menos chance de alguns cânceres se amamentarem... Enfim, sei lá, mágicas da maternidade. :-)
  Entre outras coisas, conserta até fertilidade. Volta e meia tinha alguém me perguntando se/quando eu ia ter outro filho. Para alguns resposta qualquer e para os mais íntimos a verdade: "Olha, até quero mais um. Mas foi tão difícil engravidar do Nathan, não sei se vou conseguir". E pra isso praticamente todo mundo responde a mesma coisa: "Ah, mas minha cunhada/vizinha/sobrinha/amiga/secretária também fez tratamento pra ter o primeiro, depois teve mais um/dois/três/gêmeos naturalmente!".
  Eu já tinha pesquisado sobre isso. Realmente tem alguma mágica na gestação que conserta o corpo feminino. E não, não é só aquela velha lenda de que a mulher relaxou e por isso engravidou. Não senhor. Os hormônios mudam.
  Eu percebi mudanças logo que minha menstruação voltou, poucos meses atrás. Como o Nathan continuou mamando bastante, ela demorou pra voltar, o que só aconteceu quando ele tava com 19 meses, finzinho de junho. E meus ciclos já estavam diferentes.

  Talvez eu deva fazer um parênteses aqui pra explicar como eu sei que tava diferente. E que diferenças são essas. Nem todo mundo vai entender como eu me sentia e como podia ficar tão obcecada com tantos detalhes. Só quem teve dificuldade pra engravidar entende completamente a angústia, a ansiedade, a paranoia... Bom, pra ficar mais ilustrativo vou contar brevemente a historinha pra eu conseguir engravidar do Nathan.

ENGRAVIDANDO DO NATHAN
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  Comecei a tentar engravidar como todo mundo, eu acho. Parei a pílula, prestava atenção pra saber quando era o período fértil e só. Nos primeiros 6 meses tava tranquila, achando que ia dar tudo certo, ia engravidar rapidinho, etc. Aí minha ginecologista pediu exames hormonais e pareciam todos ok.

1. Dicas para engravidar
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 Tentativas continuam, mas aí comecei a fazer pesquisas e coletar dicas, das mais variadas e esquisitas:
- Após a relação:
   1. Não urinar
   2. Não tomar banho
   3. Não levantar
   4. Colocar um travesseiro embaixo do bumbum
   5. Ficar deitada com as pernas pra cima, apoiadas na parede
- Fazer relação dia sim, dia não no período fértil
- Fazer relação todos os dias no período fértil
- Tomar sei lá quais chás
- O homem não pode tomar banho quente antes da relação
- Não consumir álcool
- Não tomar café
- Tomar ácido fólico

2. Dicas para achar o dia da ovulação
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  Também tinha dicas para saber quando a mulher estava no período fértil e quando era a ovulação. Pra quem tem dinheiro sobrando é fácil, é só comprar um testezinho parecido com teste de gravidez. É só fazer xixi no pauzinho e pronto, o teste te diz se tá no dia certo.
  Outro método era o da temperatura. Todo dia ao acordar, antes de levantar da cama, você pega um termômetro, põe na boca e mede. Aí você anota todos os dias e faz um gráfico. A temperatura basal sempre sobe um pouquinho após a ovulação. Então você vai medindo todo dia e, hora que subiu, tá liberada, pode parar de tentar até o mês que vem. :D Com o passar dos meses, se o seu ciclo for regular você descobre quando é o seu dia de ovulação. O gráfico fica mais ou menos assim:


  Outra coisa que você podia observar é o seu muco cervical. Eu nunca tinha reparado nisso antes, mas aquele pequeno corrimento feminino muda ao longo do ciclo. Depois que você menstrua ele é mais cremoso, aí vai ficando aguado e, no período fértil, fica grudento e gosmento igual clara de ovo, eca! Sinal de que um dos seus hormônios está se elevando pra que ocorra a liberação do óvulo. Esqueci o nome do hormônio... E, logo após a ovulação, o muco seca ou volta a ficar cremoso.
 
3. Mais exames
  Bom, com dicas ou sem dicas, a gravidez não vinha. Um ano se passou e fiz um exame horrível chamado histerossalpinografia. Nesse exame, jogam um líquido pelas suas trompas para ver se o caminho está livre e vão tirando alguns raio-x durante o processo.
  Minha ginecologista olhou e disse que o exame tava normal, que o líquido passou direitinho e chegou nos ovários. Também repeti exames hormonais e tudo parecia ok. O Alessandro também fez exames e estava tudo perfeito com ele.

4. Especialista em reprodução
  Os meses foram passando e decidimos consultar um especialista em reprodução. Levei todos os exames que já tinha feito até o momento. Após analisar tudo e eu contar toda minha história, ele me disse o seguinte: "Olha, sua histerossalpingografia mostra que suas trompas são meio enroladinhas. Isso por si só não significa que você vai ter dificuldade pra engravidar. Mas no seu caso todo o resto parece ok, então só pode ser isso". E para tentar resolver, eu podia ou fazer uma cirurgia ou fazer Fertilização in Vitro.

5. FIVs
  Decidimos pela FIV, porque parecia mais rápido. Eu tinha um pouco de pressa, porque queria ter um filho ainda no Brasil, antes de mudar pro Canadá.
  1a. tentativa - não deu certo. Só conseguimos um embrião e ele não vingou. Pra piorar, o médico ainda descobriu um endometrioma (endometriose em um dos ovários). Ou seja, pode ser que eu tivesse uma endometriose não diagnosticada e isso também estivesse me atrapalhando.
  2a. tentativa - aumentou-se a dose dos remédios. Também não deu certo.
  3a. tentativa - nem lembro dos detalhes, só sei que não deu certo.
  Nessa altura meu próprio médico já estava desesperançoso. Me falou pra começar a pensar em doação de óvulos. Não dá nem pra começar a tentar explicar o que eu senti quando ele me falou isso. Ele parecia estar jogando a toalha. Não tinha mais o que fazer pra me ajudar. Acabou. Eu não ia conseguir. Os sonhos de uma vida toda, desde que eu era criancinha e brincava com bonecas, tudo acabado. Minha barriga nunca iria crescer, eu nunca iria sentir um bebê mexer lá dentro.

6. Nova médica, novos exames, novo diagnóstico
  Mas enfim, fui em São Paulo em outra especialista em reprodução. Ela me pediu uns exames mais high-tech. Um deles nem era feito no Brasil, meu sangue foi passar lá nos Estados Unidos. Quando o resultado chegou, um novo diagnóstico: baixa reserva ovariana. Vocês sabem que toda mulher já nasce com seu estoque de óvulos, né? E ao longo da vida, vai gastando a cada ciclo. Pois é, pelos exames a minha quantidade de óvulos já estava baixa, mesmo eu sendo nova. E quando a oferta é pequena, fica mais difícil pro corpo conseguir achar um que preste.
  Resumindo: não era impossível eu engravidar naturalmente, só muito difícil e talvez não acontecesse nunca. Como se eu tivesse mais de 40 anos, sei lá.

7. FIV final
  Levando em consideração tudo, resolvemos tentar de novo, mas seria a última vez. Até porque o dinheiro tava acabando. Com o novo diagnóstico, veio um novo protocolo, novos remédios, tudo diferente. Nisso também aprendi que a espessura do endométrio (que é a camada interna do útero) também influencia na facilidade de implantação do embrião. Essa foi a única FIV que chegamos ao passo de implantar embriões no meu útero. Tudo tinha que estar perfeitinho.
  E felizmente, tudo estava, porque enfim, após 2 anos de tentativas, engravidei e assim nasceu o Nathan, êêêêê. :-)


SINAIS DE FERTILIDADE APÓS A GESTAÇÃO
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1. A primeira diferença foi no meu fluxo. A minha menstruação sempre durou poucos dias e o fluxo era fraquinho. Agora ela começou a durar mais dias e era mais forte. Concluí que isso era um sinal que agora o meu endométrio estava ficando mais espesso e, como já comentei, isso ajuda o embrião a se implantar no útero.
2. Logo de cara parecia que o meu ciclo já tava se regularizando por volta dos 30dias. Ele sempre foi tão doidão, achei até estranho.
3. Lembram do tal muco clara de ovo? Pois é, antes eu procurava pelo dito cujo com todas as minhas forças. Chegava até a... er... procurar lá dentro. Ei, não vale me julgar, mulher desesperada querendo ser mãe faz dessas coisas, hehehe. Bom, mesmo procurando, procurando, era difícil achar. Nem todo mês eu tinha e, quando tinha, normalmente era beeeeem pouquinho, não daria nem um décimo de uma clara de ovo de codorna. :P
  Pois é, mas isso era antes. Depois do Nathan, tinha clara o suficiente pra fazer formas e mais formas de suspiro! E nem precisava mais procurar. Quando eu me limpava após ir ao banheiro já dava pra sentir ao passar o papel higiênico.
  Achei interessante as mudanças e fiquei pensando que, quando eu fosse tentar engravidar de novo, talvez até fosse mais fácil e quem sabe, talvez, eu pudesse até engravidar naturalmente? Bom, melhor não sonhar muito...

A PROVA FINAL DE QUE GRAVIDEZ CONSERTA TUDO
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  Até que, em uma bela 5a.feira de outubro, meu estômago ficou meio esquisito depois de tomar café. Eu sempre tomava uma xicarazinha por dia, após o almoço, logo depois de colocar o Nathan pra dormir. Era minha hora de descansar, ler emails, escrever no blog e... tomar cafezinho!
  No dia seguinte, uma 6a.feira, estômago ruim de novo. Comecei a achar que estava tomando café demais. Aí à noite, meu estômago ruim de novo, eu com frio, com tremedeira, sei lá, tava tudo estranho.
  Sábado de manhã saí pra comprar umas coisinhas que o Nathan ia precisar pra escolinha. Cheguei na loja me arrastando, passando mal, mal, mal. Ah, comentei antes que meu ciclo tava regulado, né? Pois é, esse mês tava atrasado. Mas imagina, né? Nem adianta achar que podia ser gravidez. Afinal, gestação pode até consertar a parte hormonal, mas não vai fazer brotar mais óvulos nos meus ovários. Concluí que, como o Nathan resolveu dar uma reforçada nas mamadas (carência por causa da escolinha, eu acho), isso devia ter bagunçado meus hormônios de novo.
  Mas enfim, nesse sábado eu já estava me sentindo esquisita demais há tempo demais. Então resolvi fazer um testezinho, assim, só pra não ficar com minhocas na cabeça.

    Bom, eu aprendi na minha época de tentativas que uma linha fraquinha é sempre uma linha. O máximo que significa é que a gravidez tá no comecinho, não importa o quão fraca seja a linha. Bom, deixa eu analisar então.
  Um, só tem uma linha vertical. Ok, nada de gravidez então. Epa, mas peraí. A legenda diz que não gravidez é uma linha horizontal, não vertical. Epa epa, tem um trequinho na horizontal ali. Aquilo é uma linha? Não é só... tipo... a marcação onde a linha aparece ou deixa de aparecer? Aiai, por que fui fazer o teste durante o dia, em vez de esperar a 1a. urinha da manhã?
  Bolinhas, não aguento até amanhã. Vou comprar outro.


  E aí está, queridos leitores, a prova de que gravidez conserta tudo. Concepção há mais de 3 semanas. Pelos meus cálculos, estou completando hoje 7 semanas. E toda essa lenga lenga foi só pra falar que estou grávida. :-) Mas eu não podia ser tão breve assim. Tinha que explicar melhor, pra vocês saberem o quanto isso é, no meu caso, especial, inesperado e improvável.
  Tenho muito mais pra falar. Bom, isso não é lá uma novidade. Cada post que escrevo é maior que o outro... Mas agora tô com muito sono, passando muito mal, super enjoada. Mas eu volto. Até breve!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Escolinha - Dia 5

  Ufa, o Nathan dormiu a noite inteira. Das 21:00 às 06:00. Aí mamou, ficamos enrolando na cama (ah, que delícia enrolar na cama com esse friozinho) e levantamos às 07:00.
  Chegamos na escolinha mais ou menos 08:45. Dessa vez o Nathan pediu colo já na entrada. Xiii, não gostei. Peguei no colo e fomos até a salinha dele (com pausa, claro, para ver as tartarugas e os peixes. Aliás, declaro isso como default e não mais falarei disso).
  Chegando na porta, desci do colo pra tirar o colo e ele já entrou e foi sentar na mesinha pra tomar café. Novidade: a professora oficial dele não estava lá. No lugar dela, estava a team leader (líder do time). Deixa eu explicar melhor, é que na verdade tem várias salas de toddlers, de bebês, etc. O Nathan, por exemplo, está na Toddler3 (são 3 no total). E cada sala dos toddlers tem 2 professoras e uma líder. Aí a líder acho que é a mesma para todas as salas de toddlers.
  Essa líder é a coordenadora, supervisora e também acaba sendo meio coringa. Hoje, por exemplo, era folga da professora do Nathan, então ela tava no lugar. Tá, tudo bem, mas a professora bem que podia ter me avisado, né? Humpf. Não gostei. Mas para o Nathan acho que foi até melhor. Como ele não viu a "mulher que me pega quando a mamãe vai embora", achou que eu ia ficar lá o tempo todo. Bom, pelo menos é o que eu ACHO que ele achou.
  Enfim, ficou lá feliz, tomou seu leite, comeu waffles, deixou a professora limpá-lo numa boa depois da refeição e aí foram todos pra mesinha brincar de colar adesivos. Eu fiquei num cantinho. Ele ficou uns 15 minutos brincando com os adesivos e nem olhava pra mim. Talvez exatamente porque a professora oficial não estava lá.
  Bom, sempre melhor sair quando ele está feliz, né? Fui lá, expliquei pra ele que ia sair e voltava depois, aí ele já fechou a cara e ensaiou um chorinho. Mas dessa vez foi só um chorinho, não ficou gritando "Mamãe" todo desesperado. Até me deu beijo e fez tchauzinho com a mão, embora com cara tristinha (snif...).
  Enfim, hoje fiquei fora praticamente das 09:30 ao 12:00. Quando voltei, ele ficou feliz, na hora falou "Mamãe!", mas continuou sentado, comendo. Quer dizer, estava mais brincando de empilhar rodelas de banana do que comendo. A professora disse que ele ficou bem, mas não gostou de brincar lá fora. Disse que ficava pegando a mão dela e pedindo pra entrar. Será que ele tava com frio? Tava uns 5 graus de manhã. Esqueci de perguntar se ele ficou com o gorro e se ela colocou a calça mais quentinha. Bom, acho que sim. Sempre vejo as crianças super encapotadas pra brincar lá fora.
  Quando achei que ele tinha parado de comer, falei pro Nathan "Vamos pra casa?". Imediatamente ele levantou e começou a falar "Bye bye!" pra todo mundo. Quase todas as outras crianças já estavam deitadas, se preparando pra dormir. Todas dão tchauzinho pra gente, que bonitinhas. :-)
  Gostei bem mais da líder do que da professora oficial. Bolinhas... E se assim se encerra mais uma semana de escolinha. Ufa, ainda bem que agora vem o fim de semana. Mas achei que hoje foi melhor. Pelo menos não teve nenhum choro desesperado.
  Ah, hoje cheguei a voltar pra casa por um tempo, aí fiquei vendo pela internet o video do Nathan na escolinha. :) Ele parecia bem, ficava correndo de um lado pro outro. Mas na hora da historinha não quis nem saber. Pegou um brinquedo e foi brincar sozinho em uma mesinha.

Escolinha - dia 4

Como contei no último post, a noite passada foi bem ruim. O Nathan ficou acordado das 03:00 às 06:00 da madrugada. Assim, 08:30 o Alessandro foi lá checar e ainda estávamos deitados. Eu levantei, mas o Nathan ficou dormindo.
  Me arrumei o mais rápido que consegui, acordei o Nathan pouco antes das 09:00 e, com isso, chegamos na escolinha um pouco antes das 10:00. Essa hora as crianças já estavam se arrumando pra brincar lá fora.
 A chegada foi bem, como sempre. Foi andando e olhando tudo, com pausa para ver as tartarugas e os peixes. Até que chegamos na porta da sala dele e ele viu a professora arrumando as crianças pra brincar lá fora. Imediatamente ele grudou em mim, pediu colo e começou um chorinho.
  A professora arrumou todo mundo, inclusive o Nathan, chamou todos pra irem lá fora, foram e, nesse tempo todo, o Nathan ficou chorandinho e pedindo colo. Lá no pátio peguei no colo, fiquei uns 15 minutos tentando convencê-lo a brincar com alguma coisa, mas ele ficou chorandinho o tempo inteirinho, sem parar.
  Fiquei bem chateada, achando que as coisas estavam indo rápido demais, que devia ter feito a adaptação de forma mais lenta... Mas agora a coisa estava num ponto que eu percebi que, ainda que eu ficasse uma hora inteira com ele ali, ele não pararia de chorar. Estava chorando já de expectativa, porque sabia que uma hora eu ia embora.
  Deixei o Nathan com a professora e fui. Ele chorou bastante quando eu saí, mas pelo menos depois que eu fui embora, ele parou de chorar e foi brincar (pelo menos foi o que a professora disse).
  Fiquei lendo na recepção e também fui no empório comprar pêra. Fui buscar o Nathan 12:00, quando ele estaria acabando de almoçar. Cheguei lá, ele estava junto da professora, com um pedaço de pêra na mão e chorando, tipo fazendo manha. Ela me explicou que ele passou a manhã bem, mas que continua não gostando muito das transições. E na hora que acabou de almoçar, queria levantar, só que ali o combinado é continuar sentado, até que a professora limpe todo mundo e todos escovem os dentes.
  Mas enfim, quando ele me viu parou o chorinho e logo já virou pra professora todo feliz, deu tchauzinho e falou "Bye bye!", como quem diz: "Minha mãe chegou, tô indo embora!". :-)
  A professora diz que a adaptação dele está sendo ótima, que ele brinca, dá risada, participa (um pouco), etc. Não sei... Ainda tô achando sofrido... A luta continua.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Escolinha - Dia3

3a.feira foi o terceiro dia do Nathan na escolinha. Dessa vez fomos mais cedo e chegamos acho que 08:40 ou 08:45. No começo tudo bem de novo. Ele entrou, viu os peixes e as tartarugas, foi andando pelos corredores, até chegarmos na salinha dele. Chegando na porta da sala dele, ele deu uma travada. A professora o chamou pra entrar, toda animada, mas ele só grudou na minha perna e não parecia muito a fim de entrar, não.
  Peguei no colo e levei até a mesinha, porque estava na hora do café. Bom, tava na hora pra ele, porque as outras crianças já tinham comido. Ele sentou na cadeirinha, ficou lá numa boa, segurou a sua tigelinha de cereal, mas praticamente não comeu. Mas segurava firme quando alguma criança se aproximava, como quem diz "Eu não quero, mas é meu!". :-)
  Nisso eu sentei num cantinho e fiquei lá, tentando interferir o menos possível. Era pra ele ver que eu estava ali, mas que na escolinha eu não ia brincar com ele. Se ele me pedia alguma coisa, eu falava pra ele pedir pra professora. Bom, não ficamos muito tempo ali, porque às 09:00 as crianças foram pro Drama Studio. Fui junto.
  O que acontece no Drama Studio depende um pouco da idade das crianças, claro. Mas acho que a ideia é brincar de faz conta e de coisas da vida real. Acho que os mais velhos brincam de fantoches, teatrinho, sei lá. A ideia é bonita, mas pelo menos nesse dia basicamente as crianças brincaram de casinha. :-) Era uma salinha com fogão, geladeira, panelinhas, comidinhas, carrinho de compras, etc. O Nathan gostou bastante dessa salinha, ele adora brincar com comidinhas! Ele me serviu algumas comidas no pratinho. Falei pra ele servir pra professora e ele foi lá levar pra ela. Eu estava sempre tentando que ele interagisse com ela o máximo possível.
  09:30 voltaram pra salinha oficial dos toddlers. A professora tentou convencer o Nathan a dar a mão pra outra criança ou pra ela, mas nada feito. Chegando lá voltei pro meu cantinho e o Nathan continuou brincando.
  10:00 é hora de brincar lá fora. Um pouquinho antes, como sempre, começa a preparação. Calça por cima da calça, casaco, gorro, luva. Deixei a professora vesti-lo. Ele não gostou muito não, ficava reclamando e gritando "Mamãe!". Mas quando tava pronto, foi atrás das outras crianças até lá fora. Chegando no pátio já achou uma bolinha e ficou brincando numa boa. Lá pelas 10:30 tava tudo bem, a professora chata já tinha me perguntando duas vezes se eu não ia embora, então resolvi deixá-lo um pouquinho. Falei tchau pro Nathan, disse que ia sair um pouquinho mas voltava depois. Ele não gostou e começou a chorar. Foi pro colo da professora, que tentou distraí-lo com um brinquedo, mas enquanto eu andava até a porta ele só chorava e gritava "Mamãe! Mamãe!". Snif... :-(
  Fiquei explorando as redondezas, vendo as lojas que tinha naquela praça. Academia, restaurante, spa, empório... Acho que fiquei uma hora dentro do empório, olhando, olhando. Até achei algumas coisas interessantes, mas tava passando mal, nada me dava muita vontade. Voltei pra escolinha e fiquei na recepção lendo revista. Eram mais ou menos 11:50. A recepcionista foi até a salinha dos toddlers e voltou pra me dizer que ele estava almoçando. Esperei mais uns 10 minutos e fui até a sala.
  Fiquei do lado de fora, espiando pelo vidro. Ele tava comendo alguma coisa gosmenta, parecia alguma sobremesa. As outras crianças já tinham acabado. Ela tava comendo sozinho, bonitinho, então resolvi esperar, pra não atrapalhar. E, claro, pra observar. Ele continuou comendo, tava tudo bem, eu enjoei de esperar e entrei. Quando ele me viu não ficou desesperado como na última vez. Só me entregou a colher, pra eu acabar de dar o iogurte pra ele. Mas não pediu pra vir no meu colo, não chorou, não levantou, nada. Parecia que tava tudo bem, mesmo.
  A professora disse que ele chorou um pouquinho quando eu saí, mas logo parou. Depois disso, disse que ele chorou nas transições. Tipo, hora de sair do pátio e entrar. Hora de parar de brincar e ir pra rodinha de história. Hora de parar de brincar e sentar na mesa pra esperar o almoço... Essas coisas. Normal. Criança de 2 anos quer escolher o que fazer, não receber ordens. E, lógico, eles odeiam esperar. Ainda mais se não sabem o que estão esperando. :-)
  Bom, não pareceu tão ruim. O pior mesmo é o choro esganiçado a hora que estou indo embora, ele me olhando com aquela cara de: "Não me abandona aqui!!! Por favor!! Por que você está fazendo isso comigo?". Pelo menos essa é a minha interpretação da carinha dele...
  Mas enfim, quando o busquei tava tudo bem, peguei no colo, ele deu tchau pra professora, fizeram um Hi-5 e fomos. Esse dia ele acordou cedo, antes das 07:00, então achei que ele ia dormir no carro. Mas não, chegou acordadão às 12:30. Fui comer e ele também re-almoçou. O coloquei pra domir quase 13:30 e... cadê o sono? Não adormecia de jeito nenhum. Rolava, rolava, rolava, rolava, pediu pra mamar, rolou mais um pouco e mais um pouco, até que finalmente dormiu.
  Aí à noite, quando o Alessandro foi colocá-lo pra dormir... quem disse que dormia? Parece que demorou um tempão pra adormecer. Ou pelo menos foi o que pareceu. Porque eu tava lá tomando meu banho, como sempre faço quando eles vão dormir, quando de repente um menininho de pijama vem bater na porta. :-) Ou não queria dormir sozinho, ou (mais provável) queria dormir comigo. O Alessandro ficou com ele de novo, mas eu me troquei, sequei o cabelo, escovei os dentes e ele ainda tava lá acordadão. Já eram umas 22:00. Deitei com ele e dormiu rapidinho. Fiquei com ele lá a noite toda.
  Na 4a. à noite, novamente não adormecia de jeito nenhum. O Alessandro disse que o Nathan ficava dando a chupeta pra ele. Como sempre que ele levanta tem que dar a chupeta, acho que raciocionou que entregar a chupeta significa levantar da cama. :-) Tudo bem, a afirmação do consequente é um erro comum, quando ele crescer eu ensino pra ele lógica booleana e tautologia, hehehe.
  Enfim, ficaram um tempo lá, até que o Alessandro desistiu e me chamou. Deitei junto e rapidinho o Nathan dormiu (e eu também). Às 02:00 levantei com sede, tomei água e fui pra minha própria cama. Ah, se eu soubesse o problema que isso ia causar. Às 03:00 o Nathan acordou chorando. Fui lá. Pediu pra mamar, aí rolou, rolou, rolou, quis mamar de novo, rolou, rolou, rolou... Mudava de pose, vinha pra cima de mim, me dava cabeçada, puxava edredon, chutava edredon, sentava, deitava, mamava de novo, rolava, rolava... Ficou assim muito, MUITO tempo. Até que resolvi olhar que horas eram. 05:30. WHAT??????? Eu cansada, com sono, com estômago doendo, já tava perdendo a paciência. Mas nada do Nathan dormir. Pelos meus cálculos adormeceu lá por 06:00. Justo de 4a. pra 5a.! É que 5a. feira era dia de escolinha de novo e eu queria que ele acordasse cedo pra tomar café lá de novo e continuar na rotina.
  Bom, aprendi algumas lições. Por mais que a adaptação PAREÇA estar indo bem, isso claramente está afetando o Nathan. Segundo, aprendi que durante esse período é melhor ficar a noite toda lá no quarto dele, mesmo. Porque ficar acordada das 03:00 às 06:00 da madrugada, ainda por cima passando mal, NÃO DÁ!!